Pollyanna, de Eleanor H. Porter

em sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


Páginas: 184
Editora: Martin Claret
Autora: Eleanor H. Porter
Lançamento: 2007 (essa versão)

Sinopse:
A pequena Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma orfã de 11 anos que vai morar com a tia, a irascível e angustiada Polly Harrington. Por influência da menina, de uma hora para outra tudo começa a mudar no lugar. Tia Polly aos poucos torna-se uma pessoa melhor, mais amável, e o mesmo acontece com praticamente todos os que conhecem a garota e seu incrível "Jogo do Contente". Uma otimista incurável, Pollyanna não aceita desculpas para a infelicidade e empenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho de superar a tristeza.


9ª Resenha do 'Teorema da Leitura'




Minha opinião sobre este livro:


Vamos aprender a jogar o "jogo do contente"?


    Pollyanna, pode parecer clichê, é super doce e emocionante. Li pela primeira vez este livro aos oito anos de idade e, dez anos depois, vasculhando minha estante, me deparo com ele, então resolvi relê-lo.
     Eu gostei dessa capa pois representou bem a alegria e a animação da jovem Pollyanna.

    O livro fala da pequena Pollyanna, uma criança meiga, admirável, simpática e risonha, que se torna órfã aos 11 anos de idade e vai morar em outra cidade com a sua tia (irmã de sua falecida mãe e sua única parenta viva). A tia da garota, a Srta. Polly, é uma pessoa amargurada e mau-humorada que demonstra nenhum carinho ou afeto para com a sobrinha. Esta, porém, não se afeta por isso, já que seu pai, quando estava vivo, ensinou-a a jogar o jogo do contente, que não passa de uma simples visão otimista de tudo o que acontece na vida:


"Bem, o jogo era encontrar um motivo para ficar contente com todas as coisas, não importa o que fossem."


      Mesmo com a morte do pai, a mudança de cidade, e o tratamento péssimo recebido da tia, Pollyanna continua feliz, jogando o jogo que seu pai ensinou, e espalhando essa filosofia pela cidade e vários de seus moradores, como a Nancy, a Sra. Snow e o Sr. Pendleton, menos para a Tia Polly, que se nega a ouvir falar do pai da menina. Será que no fim Pollyanna consegue conquistar até a sua tia?

     Quando Pollyanna adoece todos na cidade ficam tristes por ela, as pessoas vêm visitá-la e dizem o quão felizes estão por tudo o que ela fez por eles. E ela fica contente por ver que o seu jogo se espalhou assim.

      A Srta. Polly fica tocada vendo todos visitando a sobrinha e, aos poucos, "amolece" em relação à Pollyanna. Com relação ao final, só digo que foi super emocionante, de trazer lágrimas aos olhos.

    Este livro é considerado um clássico da literatura infanto-juvenil e foi publicado em 1913. Ele tem uma leitura leve, que flui facilmente e é de uma delicadeza incrível!


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